sábado, 6 de março de 2010

Totia vai ao Teatro assistir "Gaiola das Loucas" de Miguel Falabella

Ainda na calçada, na porta do teatro Oi Casagrande, no Leblon, zona sul do Rio, já dava para ter uma ideia do que a noite desta quinta-feira (4) reservava. Duas transformistas, Karina Carão e Desirée, dançavam dentro de duas enormes gaiolas, protegidas da chuva fina com um guarda-chuva. O clima de cabaré gay era a estreia para convidados do musical A Gaiola das Loucas, estrelado por Miguel Falabella e Diogo Vilela. Como não poderia deixar de ser, a lista de famosos era uma verdadeira constelação. Bateram ponto os amigos Vera Fischer, Marília Pêra, Adriana Esteves, Cláudia Jimenez, Herson Capri, Carolina Dieckmann, Juliana Paes, Lília Cabral, Marcelo Serrado e Ary Fontoura, entre outros.
 
Recém-chegado de uma temporada na França, Herson Capri contou ao R7 que queria dar boas gargalhadas.
 
- É um musical que todo mundo conhece bem a história. Vim para me divertir.
 
Para a agora morena - por conta da novela Passione - Carolina Dieckmann foi uma sessão nostalgia.
 
- Assisti à versão com Jorge Dória e Carvalhinho quando tinha 14 anos e ri muito. Há muito tempo não estava tão curiosa para ver uma peça. Quero muito ver com o Miguel e o Diogo.
 
Cláudia Jimenez - loura e acompanhada do namorado, Rodrigo Buonadio - também estava na expectativa, com seu humor peculiar, claro.
 
- Quero ver como ficou a junção de grandes atores. Tenho certeza que o Brasil vai fazer fila para ver esse espetáculo. Vai ter até tiro e facada na porta para conseguir entrar! Eles vão ficar muito ricos!
 
Sem ter visto a versão anterior ou o espetáculo na Broadway, Vera Fischer era das mais empolgadas no tapete vermelho.
 
- Só vi o filme americano mesmo. Sou muito amiga do Falabella. Não dava para deixar de vir à estreia por nada. Tenho certeza que vou amar.
 
Já Lília Cabral perdeu a conta de quantas vezes assistiu à encenação de A Gaiola das Loucas, texto clássico do teatro francês escrito por Jean Poiret no início da década de 1970.
 
- Já vi várias vezes, em montagens totalmente diferentes. A música do espetáculo é excelente. Fico emocionada de ver musicais produzidos por brasileiros.
 
Ary Fontoura, mesmo antes de conferir, já apontava que a montagem brasileira seria bem melhor do que a americana. E explicou o motivo ao R7:
 
- O americano não tem muito o humor gay que a gente tem aqui. Tenho certeza que será muito melhor do que na Broadway.
 
Juliana Paes, que chegou em cima da hora, fez coro com Ary.
 
- É muito bom ver um musical que brinca com a homossexualidade. Esse é o grande barato da peça.
 
Mulher do figurinista da peça, Cláudio Tovar, a atriz Lucinha Lins - contratada da Record - já havia visto os ensaios e destacou o trabalho de Diogo Vilela, que faz Zazá, a transformista-vedete do cabaré que empresta seu nome ao musical.
 
- Tenho certeza que todos vão se surpreender com o trabalho do Diogo Vilela. Ele está maravilhoso.
 
Marília Pêra, vendo a terceira versão do espetáculo, disse ao R7 que adorou.

- Assisti à peça com Carvalhinho e Jorge Dória e na Broadway também. Adorei o que vi nesta noite. Morri de rir. E olha que eu estava muito cansada por ter gravado o dia inteiro. Achei impecável.
 
Terminado o espetáculo, de duas horas e meia de duração, Falabella, ainda no palco, pediu a palavra para dedicar o espetáculo de estreia a um amigo ilustre.
 
- Gostaríamos de dedicar esse musical a Jorge Dória, que muito nos honra com a sua presença aqui nesta noite.

Aos 89 anos e com a saúde debilitada por conta de um AVC sofrido há alguns anos, Jorge retribui o carinho. Na saída, sentado numa cadeira de rodas, o veterano foi muito aplaudido.

- Foi muito agradável essa homenagem. Muitas pessoas vieram até a mim para dizer que adoram e gostam muito do meu trabalho. Senti um carinho de todos.
 
Depois, de banho tomado, Falabella e Vilela foram brindar o sucesso da estreia com os convidados famosos. Miguel lembrou que precisou emagrecer 9 kg para viver Georges, o dono do cabaré.
 
- Acumulei muitas funções e para aguentar a maratona, precisava emagrecer 9 kg. Fiquei sem beber, parei de fumar e fechei a boca. É um desafio muito grande e merece concentração total. É uma honra dividir o palco com o grande Diogo Vilela.

Fonte: R7.com


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